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Esta editora pretende ser um ponto de encontro entre quem faz fotografia e quem gosta de a ver, uma colecção com critério mas sem barreiras.
O blogue Photosíntese falou do lançamento de "Ao Correr do Tempo"
No Público de dia 24 Miguel Esteves Cardoso escreveu sobre a editora Amieira. Assim:
"Em Portugal não há dia em que não seja lançada uma editora de fotografia. Os tempos estão para isso e não falta quem arrisque o dinheiro que tem para divulgar fotógrafos portugueses em edições condignas, de capa dura e excelente reprodução e grande cuidado gráfico.
O meu amigo Manuel Falcão, que me ensinou muito sobre fotojornalismo, deve querer ficar rico. Vai publicar quatro livros por ano que se venderão pelo preço de um livro sem fotografias: 17 euros. Imagine-se a fortuna que não arrecadará com esta audácia.
Agora a sério. O Manuel é um fotógrafo frustrado que tornou a frustração em amor pela fotografia. Tem feito muito pela fotografia em todos os jornais e canais e em todas as revistas por que passou. N"O Independente foi ele, como um dos três fundadores, que garantiu haver um forte departamento fotográfico, com respeito pelos fotógrafos.
A editora chama-se, simpaticamente, Amieira: é o nome da aldeia alentejana em cujas ruas o Manuel "aprendeu a ouvir, a conversar, a ver e a descobrir (...) e "até a paixão que tem pela fotografia". Para não falar também do jornalismo, em que é um mestre praticante. Foi o meu, também.
O primeiro livro (que eu recebi de graça, confesso) chama-se Ao correr do tempo e segue as fotografias de Luiz Carvalho de 1972 até Agosto deste ano. São curiosos e empáticos retratos, de grande generosidade e amplitude. São um retrato do mundo, da humanidade e do próprio fotógrafo: desta vez é mesmo verdade."
"Quando ouvi falar pela primeira vez do Manuel Falcão, eu era um estagiário/colaborador de jornais, e ele era já um fotógrafo credenciado, critico de musica, e preparava-se para fundar o jornal “Blitz”. A nossa relação não começou da melhor maneira – eu tinha a mania que era mau e ele não deixava nada por dizer… - mas um dia encontrámo-nos n’O Independente e percebemos que era mais aquilo que nos aproximava do que o que nos mantinha afastados. Quis o destino – e a administração da Projornal… – que fossemos juntos, no final dos anos 80, dirigir o “Sete” e tentar recuperar-lhe vendas e audiências. Partilhávamos o gabinete e não adiámos a rendição: tornámo-nos mesmo amigos. Até hoje."
Logo no dia 9 de Outubro Pedro Rolo Duarte descreveu assim no seu blogue como nos conhecemos, como trabalhámos juntos e a sua opinião sobre a nova editora: "A Amieira – titulo que foi buscar à sua terra-natal, à origem, ao fundo dos fundos… - nasceu agora, com um primeiro livro, “Ao Correr do Tempo”, de Luiz Carvalho, que nos mostra um lado menos conhecido do fotógrafo que nos habituámos a ver mais ligado ao fotojornalismo de actualidade. O livro é cuidado na edição e grafismo, é discreto sem ceder na qualidade, é elegante e de incontornável bom gosto."
Podem ler tudo aqui .
No seu comentário de dia 20, Marcelo Rebello de Sousa referiu-se ao livro "Ao Correr do tempo", de Luiz Carvalho, "um fotógrafo cá da casa", numa alusão ao programa que o autor tem semanalmente na TVI24, o "Fotografia Total".
Paulo Ferrão fez este artigo no site trendalert.me e deu-lhe o nome "Ao Sabor da Fotografia"
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